A selecção da Holanda é a primeira finalista do Campeonato do Mundo de 2010.
Depois da Laranja Mecânica de 1974 e 1978, com duas finais perdidas de mundiais (perante as selecções organizadoras), e um futebol que encantou tudo e todos; e do Trinaranjus de 1988 (do famoso trio Rijkaard, Gullit e Van Basten), campeão europeu, chegou a vez da Laranjina C de 2010. C para 3ª geração dourada do futebol holandês, C para Consistente.
Esta é uma selecção laranja menos sumarenta, menos brilhante, menos espectacular. A começar pelo seu treinador, Bert van Merwick, que faz da discrição a sua grande característica. Bem diferente do carisma de Rinus Michels, o inventor da Laranja Mecânica.
A actual equipa holandesa vive de um equilíbrio harmonioso entre consistência colectiva, alicerçada numa defesa experiente e numa dupla de centro-campistas trabalhadores, De Jong e Van Bommel, e a genialidade de Sneijder e Robben, os verdadeiros criativos da Laranjina.
Não jogam o famoso Futebol Total holandês, mas todos sabem muito bem o que têm que fazer dentro do campo. Foi assim que surpreenderem o mundo eliminando o Brasil, afinal de contas o mais favorito de todos os favoritos. Seguiu-se o Uruguai, nas meias-finais, e para a Holanda o ideal é que todos continuem a considerar o Espanha-Alemanha como a final antecipada.
Acredito que se vai repetir a final Alemanha-Holanda de 1974, um dos jogos mais míticos da história dos Mundiais. Mas desta vez será a Alemanha a surgir como favorita, o que poderá muito bem ser meio-caminho andado para os holandeses vencerem.
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Há 48 minutos
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