Muito se falou da decadência das selecções europeias neste Mundial. O campeão e o vice-campeão (Itália e França) caíram sem apelo, outras equipas que tinham grandes possibilidades de marcar presença nos oitavos de final, como Dinamarca, Sérvia, Eslovénia ou Suíça, foram enorme desilusão.
Nos oitavaos-de-final o panorama era dominado pelos americanos (do sul, centro e norte), com 7 equipas, contra apenas 6 europeias. Acontece que as do Velho Continente jogaram todas entre si, pelo que sobraram 3 nos quartos-de-final, contra 4 americanas (agora todas do sul).
E foi exactamente nos (excelentes) quartos-de-final da prova que os representantes europeus ultrapassaram em força os sul-americanos, com três jogos-três vitórias, incluindo os chocantes 4-0 da Alemanha à Argentina e a incrível reviravolta (2-1) da Holanda sobre o Brasil.
De tal forma tudo mudou que apenas o Uruguai sobreviveu como representante da América e para isso terá ajudado ter defrontado uma equipa não-europeia, o Gana.
Afinal de contas, o cansaço provocado pelas principais ligas europeias (Espanha, Itália, França, Inglaterra e Alemanha) onde jogam quase todos os futebolistas das três selecções favoritas que restam (Espanha, Alemanha e Holanda) não impede que se jogue bom futebol, competitivo e equilibrado entre força colectiva e argumentos individuais, numa fase final de um Campeonato do Mundo.
Afinal de contas, a Velha Europa do Futebol está viva e recomenda-se!
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Jesus
Há 1 hora
e bem viva, viva à Europa
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