MESUT OZIL (Alemanha/ Werder Bremen) Foto de Phil Cole/ Getty Images Europa
Os três primeiros dias de Mundial foram marcados pelo irritante som das vuvuzelas e por pouco futebol. Nada que não seja habitual nestas competições de fim de temporada, em que o cansaço e o medo de perder parecem ser barreiras quase sempre insuperáveis para a generalidade das equipas.
Olhando a performance dos mais fortes, pode-se para já dizer que ser candidato ao título mundial em teoria é muito diferente de afirmar esse favoritismo dentro do campo. Apenas a Argentina e a Alemanha o conseguiram. Já a Inglaterra e a França (também integrantes de todas as listas de 8 favoritos, segundo as casas de apostas) ficaram muito longe de impressionar, empatando os seus jogos (com EUA e Uruguai).
Os franceses (vice-campeões) continuam em crise de identidade e ambição, depois de terem chegado ao Mundial através do paly-off e graças a um golo ilegal.
Os ingleses parecem fadados para desiludir no momento da verdade, apesar de terem a melhor Liga do mundo. Podem queixar-se do erro terrível do seu guarda-redes Rober Green, mas não é por acaso que uma selecção tão poderosa permanece vulnerável há anos numa posição tão crucial como a de guarda-redes.
Bem diferente a situação da Argentina, que ultrapassou o cepticismo provocado pela presença de Maradona no comando das operações. A equipa mostrou-se organizada, Messi jogou finalmente ao nível do que faz no Barcelona e apenas a exibição extraordinária de Enyeama, o guarda-redes da Nigéria, impediu uma goleada.
Exactamente aquilo que a Austrália não conseguiu evitar frente à poderosa Alemanha, que realizou a melhor actuação destes três primeiros dias de competição. Futebol de ataque, incisivo, rápido, servido por excelentes jogadores, que não será alheio ao facto de quase meia equipa jogar no mesmo clube: o Bayern de Munique.
Claro que a oposição foi frágil, mas isso não apaga o brilhantismo do futebol dos alemães, que ainda para mais demonstraram possuir jovens jogadores que podem desequilibrar, hoje e no futuro, com destaque para Ozil (Werder Bremen, 21 anos) e Mueller (Bayern, 20 anos). Veremos como se aguenta a defesa germênica perante adversários mais poderosos, já que a lentidão do sector é conhecida...
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Há 1 hora
Gostei de dois jogadores especialmente até agora neste Mundial:
ResponderEliminarOzil - um jogador como a Alemanha não produzia há muitos anos (talvez desde Hassler ou Moeller...);
Elia - extremo holandês (na senda de Overmars, Van Persie, Robben, etc...) que entrou frente à Dinamarca e mexeu com o jogo. Um jogador a rever!